terça-feira, 5 de outubro de 2021

Voltei a sorrir.

 Meu coração já foi quebrado em muitos pedacinhos (houve até um tempo que eu duvidei se o Felipe conseguiria juntar os caquinhos). 

Eu já chorei por dores físicas, por paixões quebradas, por relacionamentos fracos, por desespero, eu já passei por muita coisa, e sempre voltei a sorrir. Todas as vezes, não importou se meus olhos estivessem inchados de tanto chorar, ou se não houvesse solução, ou até se eu já tivesse escrito cartas de adeus, eu sempre voltei a sorrir. 

No post passado eu chorei MUITO, reconheci uma dor que dilacera aos pouquinhos, mas que em algum momento te acerta tão forte quanto uma granada, essa dor é nova e presente, mas sabe? Eu sorri. 

Alguns poderiam dizer que isso é resiliência, outros chamariam de força, e eu chamo de escolha. Eu vou ser feliz, tendo mexas azuis no cabelo ou não, eu vou ser feliz sendo mãe ou não, eu vou ser feliz sendo professora ou não, eu vou ser feliz visitando lares de acolhimento ou não, eu vou ser feliz com adesivos da turminha ou não, eu vou ser feliz se o Felipe me levar pra nadar em cabo frio ou não. 

Eu vou ser feliz. 

Não porque sou resiliente, ou forte, não porque escolhi, mas porque eu tenho um pai que não suporta me ver chorar. 

Meu coração já foi quebrado em muitos pedacinhos, por muitas pessoas, por muitas situações, por muitas dores, mas eu descobri que cada pedacinho quebrado me ajuda a voltar sorrir, e lembrar que um coração quebrado não é suficiente para parar uma menina como eu. 

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