sexta-feira, 14 de maio de 2010

Maldito amor.

O que eu poderia fazer? Estava confusa e atordoada, fumei descontroladamente vários maços de cigarro para poder me controlar ou me acalmar. Mas no estado em que me encontrava nada podia me controlar, nem cigarro, nem café e muito menos suas palavras doces. O amor que eu sentia por ele era tão grande que doía acabei me encontrando num estado de pânico, já não conseguia pensar em outra coisa que não fosse ele. Num súbito momento de fúria levantei-me e fui até a estante peguei o maldito livro que tinha ganhado de minha mãe: Mulheres que amam demais, estava tão furiosa, tão magoada que não pensei duas vezes comecei a rasga-lo, destrocei a capa como um pit bull que destroça um perna. MALDITO LIVRO, MALDITAS PALAVRAS, MALDITO AMOR, como eu queria não ama-lo, como eu queria ter controle de cada movimento meu. Ele era tudo o que eu conseguia enxergar e isso estava me fazendo mal, eu já tinha me perdido pra esse amor, e sinceramente eu não sabia, como poderia me encontrar.
Fui dormir, exausta de tanto amor, lágrimas escorriam pelo meu rosto até meu pescoço, soluçava, tentava reagir, mais só de pensar que estávamos brigados, sentia um dor enorme, parecida com a dor de um soco no estômago. Tentei mais uma vez fechar os olhos e nele não pensar, mais só de tentar não pensar nele, eu pensava. Desisti, enfim... E que o amanhã trouxesse a paz, que eu estivesse bem para pedir ajuda, para me encontrar e quem sabe até esquecê-lo.

Um comentário:

  1. A pior coisa do amor é quando temos que esquece-lo, fazer de conta que ele nunca existiu :/

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