Era uma vez numa galáxia distante, tão distante uma linda princesa. Essa princesa era realmente linda, uma beleza estonteante, porém era oca, aqueles que não a conheciam a adoravam por sua tão formosa beleza, mas aqueles que tinham o desgosto de conviver com ela não a suportavam nem sequer por um minuto. Seu nome era Vênus filha do tão poderoso Adonis rei da galáxia zippar.
Amanheceu mais um dia esplendoroso na galáxia zippar e a princesa como de costume logo cedo se levantou e foi até o jardim, esse era seu ritual, pois como não havia companhia que suportasse tanta burrice vindo da mesma, ela seguia sozinha. Conversava então com as flores, mas nesse belo dia teve uma grande surpresa. Enquanto conversava com as rosas brancas viu alguém atrás da árvore a lhe espiar, logo a princesa entrou em pânico e estava a ponto de gritar quando de repente um rapaz meio desajeitado e sujo de pés descalçados a calou com as mãos.
- Não grite, por favor! Não quero perder meu emprego, só estava lhe admirando majestade.
- hmmmmmmmmm
- O que?
- hmmmmmm
- Ah ainda não podes falar não é? A soltarei se me prometeres que não gritaras.
- hmmmmmmmmmmmmmmm - Ela disse fazendo que sim com a cabeça.
- Ok... Pronto - O rapaz a soltou e ficou olhando fixamente em seu rosto - Não dirás nada minha princesa? - Perguntou enquanto a observava
- Craro, ou melhor, claro que vou dizer. Quem pensas que és para me prender desse jeito tão bruto?
- Sou apenas um plebeu que não pôde conter a vontade de lhe observar, majestade.
- Me observar? Oras porque você faria isso? Geralmente as pessoas se afastam de mim.
- Não, não posso acreditar a senhora deve estar engana, quem no mundo não desejaria estar ao teu lado?
- Posso lhe dar mais de sete bilhões de nomes se quiseres. As pessoas costumam dizer que... Que... Eu sou um pouquinho lenta com certos assuntos.
- A senhora não me parece lenta.
- É que por incrível que pareça me sinto bem ao falar com você.
- Isso é a maior honra que eu já pudera receber majestade.
Antes que pudesse responder ao pobre plebeu Vênus foi obrigada a entrar para o almoço real. Mais uma tortura para pobre moça que passaria uma hora sem dizer uma palavra, apenas ouvindo e sorrindo... Logo após o almoço Vênus foi até o seu quarto e escreveu um pequeno bilhete ao plebeu:
Obrigada por ter conversado comigo, foi muito gentil de sua parte. Amanhã nos encontraremos no mesmo lugar, na mesma hora. Estarei a sua espera.
Princesa Vênus.
Vênus então correu para o jardim e antes que alguém percebesse entregou o bilhete ao plebeu, que com um susto o aceitou surpreso. Vênus não disse absolutamente nada logo voltou para os seus aposentos e ali ficou o resto do dia...
Logo que amanheceu Vênus se levantou se preparou para o seu encontro e foi até o jardim chegando lá viu que o plebeu estava sentado em baixo da árvore e sentou ao seu lado.
- Majestade?
- Me chame de Vênus por favor.
- Nunca! Devo-lhe respeito majestade. Mas tenho que assumir que estou com medo de sermos pegos e assim eu perder o emprego e a moradia que a família real me concede.
- Oras! Não seja medroso, ninguém vem aqui essa hora, estamos seguros. E me chame de Vênus, eu o ordeno.... Qual é seu nome?
- Meu nome é Gastão. Bom já que a senhorita me a segura que estamos seguros eu lhe trouxe um presente.
- Presente? Que presente? Uma jóia?
- Melhor.
- Um vestido?
- Muito melhor.
- Ah então não sei, diga que presente é esse?
- É um livro, um livro mágico – Gastão disse tirando de sua bolsa de couro, um livro de capa dura com desenhos de rosas brancas e douradas na capa, nela também havia escrito: o segredo para felicidade. – Veja princesa como é lindo, - Gastão abriu o livro e não pôde mais tirar os olhos de suas páginas, ele estava encantado.
- Não estou vendo nada Gastão! Apenas páginas em branco.
- Princesa você tem que acreditar parar ver.
- Acreditar em que?
- Na mágica.
- E como eu farei isso?
- Feche os olhos e pense em algo que a senhorita deseja mais que tudo e então acredite que esse livro poderá realizar.
- Tudo bem assim farei – Vênus então fechou os olhos e começou a imaginar que todos falavam com ela, e a sua dificuldade para falar com as pessoas já não existia ela falava naturalmente e não era mas considerada oca, muito menos burra. Logo que abriu os olhos e olhou pro livro viu uma luz muito forte que quase a cegou e então sentiu alguém segurando em sua mão. Tudo ficou escuro e quando Vênus abriu os olhos viu que estava num lugar desconhecido ela e Gastão estavam de mãos dadas no meio de muita gente que falavam com eles o tempo todo.
- Vênus, Vênus, olha seu sonho se realizou – Disse Gastão encantado com tudo aquilo.
- Como você sabe que este é meu sonho?
- Eu sei, porque eu trouxe este livro especialmente para isso, para que a senhorita possa realizar aquilo que tanto deseja.
- Obrigada Gastão – Vênus disse enquanto o abraçava.
Os dois passaram ali o resto do dia, e quando decidiram voltar deram as mãos e pensaram com toda força no jardim do palácio e depois de uma intensa luz e uma apagão ali estavam os dois de baixo da árvore. Assim os dias foram se passando e Vênus e Gastão todo dia viviam aventuras novas, realizando cada sonho, sempre na companhia um do outro. A princesa então que era sozinha e solitária aprendeu a se comunicar e a cada dia foi aprendendo sobre muitas coisas, já não era mais considerada burra e o simples plebeu agora havia se tornado o mais importante de todo palácio, ele havia se tornado o grande amor de Vênus a linda princesa.
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